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domingo, 1 de novembro de 2015

Inchaço nas pernas piora com o calor e pode causar edemas

Para quem mora em países tropicais, como o Brasil, enfrentar dias de sol e calor é uma realidade na maioria dos dias do ano. As altas temperaturas, além de proporcionarem momentos agradáveis ao ar livre, ainda ajudam na síntese da serotonina, que é um importante componente químico que atua no cérebro e ajuda a melhorar o humor e a aliviar o desânimo ou a depressão. Embora sejam inúmeros os benefícios do calor, ele também representa perigo à circulação sanguínea, pois faz com que as veias do corpo se dilatem, podendo causar inchaço, formigamento, sensação de peso e até dor nas pernas e nos pés.
Segundo o cirurgião vascular do CENTRO INTEGRADO DE ANGIOLOGIA, ANGIOMEDI, Antônio Carlos de Souza, o calor pode causar mais do que inchaço. “Com a dilatação dos vasos, é possível que ocorra extravasamento de líquido para fora do vaso, provocando o edema”, alerta. Apesar de poder afetar qualquer parte do corpo, o edema é mais comumente notado nos pés, tornozelos e pernas. O tratamento depende do que está causando o inchaço, por isso é fundamental a procura por um angiologista, que poderá avaliar o problema. No entanto, adotar algumas das medidas abaixo pode ser útil para evitar a doença:
  • na hora de dormir, eleve as pernas acima do nível do coração;
  •  adote uma dieta saudável e balanceada e mantenha o peso ideal;
  • consuma pouco sal, para reduzir o acúmulo de líquidos;
  • exercite as pernas, para ajudar a bombear o sangue de volta ao coração;
  •  beba muita água;
  •  não fique muito tempo de pé ou sentado;
  •  use meias elásticas, que são facilmente encontradas em farmácias. Elas facilitam a circulação do sangue e podem prevenir problemas mais sérios, como a Trombose Venosa Profunda;
  •  evite usar roupas apertadas.
Além do inchaço, os edemas nas pernas também podem ser causados por outras razões, como efeito colateral de medicamentos, infecção na perna, trombose, varizes, insuficiência cardíaca, problemas renais, uso de anti-inflamatórios, tensão pré-menstrual e alterações hormonais. Por isso é essencial que o paciente procure um especialista, o diagnóstico e tratamento da causa.
Fonte: www.angiomedi.com.br