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terça-feira, 15 de abril de 2014

Varizes nas pernas. Entendendo um pouco mais...


AVC E DOENÇA NAS CARÓTIDAS



A estenose de carótida é um estreitamento da artéria que leva sangue do coração para o cérebro e é a terceira maior causa de acidente vascular cerebral (AVC) no mundo. Só no Brasil, a cada seis segundos, uma pessoa sofre um AVC, segundo dados do Ministério da Saúde, acarretando mais de cem mil mortes por ano. Sem sinais no estágio inicial, a doença pode levar à incapacidade de movimentos em um dos lados do corpo e à perda súbita de visão, sendo mais comum em homens.
Os primeiros sintomas começam a surgir, geralmente, quando a carótida está com mais de 70% de estreitamento. Nesses casos, pequenos pedaços das placas de gordura, ou pequenos coágulos, podem se soltar e, ao transitarem na corrente sanguínea, bloquear uma artéria intracraniana e acarretar na perda momentânea da visão, força em um braço ou perna, dificuldade de fala e desmaio. Se os sintomas regredirem em até 24 horas, falamos em ataque isquêmico transitório.
Um derrame pode ocorrer logo após o ataque isquêmico ou tempos depois, por isso, esses indícios devem servir de alerta para uma consulta médica com urgência. Segundo o cirurgião vascular do Centro Integrado de Angiologia - ANGIOMEDI, Antônio Carlos de Souza, com a procura rápida por um centro especializado pode-se desobstruir a artéria e reverter o quadro. “Neste caso tempo é fundamental. Nos casos de detecção de placas nas artérias carótidas, existem critérios para o tratamento que devem ser analisados individualmente pelo cirurgião vascular”, explica o cirurgião.
Pessoas que tem pressão e colesterol altos, problemas de coração, diabetes, doença renal e histórico familiar de derrame, correm um risco maior de ter estenose da carótida. Outros comportamentos, como fumar, fazer uso de cocaína e consumir álcool em excesso também aumenta a possibilidade de surgimento da doença.
A prevenção é feita basicamente com atividade física e alimentação balanceada, evitando gorduras e bebidas alcoólicas em excesso. É recomendável verificar a pressão, pelo menos, uma vez ao ano, principalmente para aqueles que têm histórico familiar de pressão alta. A cada cinco anos, é preciso medir o nível de colesterol no sangue. Se houver alta nos índices, deve ser feito o tratamento e o monitoramento em intervalos menores.
O tratamento pode ser feito apenas com medicamentos que controlam acúmulo de gordura nas artérias e suas complicações. Em casos mais graves, essa retirada pode ser feita através de cirurgia.
Fonte: www.angiomedi.com.br

Aterosclerose



Excesso de sal e gordura são fatores desencadeantes

Maus hábitos diários podem, a longo prazo, trazer sérias consequências para a saúde, como aterosclerose, doença que,  segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde,  é a que mais mata no Brasil e no mundo. Silenciosa, ela desencadeia outras enfermidades, podendo levar a vítima à morte súbita, já que ela atinge as artérias, causando sérios prejuízos ao coração. A melhor forma de permanecer longe desses riscos é manter uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos.
A aterosclerose é caracterizada pela formação de placas nas artérias, que são os vasos sanguíneos responsáveis pelo transporte de sangue com oxigênio e nutrientes para o coração. Elas são formadas pelo acúmulo de gordura, cálcio e outras substâncias, deixando-a enrijecida e sem flexibilidade.
Com o aumento das placas, elas vão ficando estreitas, diminuindo o espaço de vazão do sangue, podendo chegar ao total entupimento. É nesse momento que começam a surgir os sintomas da doença, já que o coração recebe menos oxigênio e nutrientes, dificultanto o bombeamento do sangue para o restante do corpo.
Como os sintomas só começam a aparecer quando o entupimento já está em estágio avançado, ela se torna ainda mais perigosa. Muitos pacientes só descobrem que têm aterosclerose quando a artéria já está completamente entupida. O caráter silencioso da doença tornam ainda mais importantes a prevenção e o acompanhamento médico periódico.
O primeiro sintoma da aterosclerose costuma ser dor no peito, como peso, aperto, pontadas e até mesmo queimação, podendo se espalhar para o pescoço, braços, barriga e parte superior das costas. Ela costuma aparecer quando a pessoa faz qualquer tipo de esforço físico e geralmente, vêm acompanhadas de falta de ar, cansaço, suor excessivo e arritmias do coração.
Em casos mais graves, a doença só é descoberta quando traz consequências mais graves, como o infarto e acidente vascular cerebral, mais conhecido como derrame. Nesses casos, o atendimento médico precisa ser imediato, sob o risco de o paciente morrer.

Causas e prevenção
A aterosclerose está ligada a fatores de risco como pressão e colesterol altos, diabetes, doenças renais crônicas e obesidade e acomete mais os homens e pessoas com idade avançada. Mulheres após a menopausa também estão mais suscetíveis. Apenas uma pequena parcela dos casos tem causas hereditárias, como em famílias com hipercolesterolemia, que é o colesterol alto em todos os familiares provocado por questões genéticas.
Para se prevenir, a receita é manter hábitos saudáveis, com alimentação balanceada e prática de exercícios regulares. Para o angiologista e cirurgião vascular do Centro Integrado de Angiologia, ANGIOMEDI, Antônio Carlos de Souza, a atividade física é um importante fator preventivo. “A doença é totalmente evitável, prevenida e tratável e as atividades físicas entram tanto na prevenção, quanto no tratamento”, explica.
Para evitar a doença, além da prática de esportes, é importante controlar a alimentação, evitando comidas gordurosas e com excesso de sal, controlar a pressão sanguínea e monitorar a quantidade de gordura no sangue. Manter-se longe do cigarro, do consumo de bebidas alcoólicas e evitar o estresse também ajudam a manter a saúde das artérias.
Pessoas que apresentam fatores de risco ou histórico familiar, devem fazer acompanhamento médico periódico desde a adolescência. Já aqueles que não apresentam risco, devem começar o acompanhamento a partir dos 35 anos.
Uma vez diagnosticada a doença, o tratamento é centralizado em retirar as placas de gordura das artérias. Esse procedimento pode ser feito com medicações ou com métodos invasivos, como o cateterismo e a angioplastia.
Fonte: www.angiomedi.com.br

VIAGENS PROLONGADAS. COMO POSSO PREVENIR TROMBOSE?

Drº Antônio Carlos de Souza ensina como se prevenir
Pessoas que fazem longas viagens estão suscetíveis a terem uma embolia pulmonar, que é a interrupção do fluxo sanguíneo para os pulmões e pode levar à morte por asfixia.
O problema pode surgir quando o passageiro permanece sentado por muito tempo na poltrona do veículo, comprometendo sua circulação sanguínea.
Como o coração bombeia o sangue até os pés, que retorna pelas veias que ficam nas pernas, podem surgir coágulos no sangue, que ao se acumularem, obstruem uma artéria, causando a chamada trombose venosa.  Seu agravamento pode deslocar um coágulo até o pulmão, causando uma embolia no local.
Os primeiros sintomas podem aparecer até 3 dias depois da viagem, sendo que os principais são: dores torácicas, falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração, palidez, ansiedade, sensibilidade e inchaço na perna.
Para o diretor da clínica ANGIOMEDI, Antônio Carlos de Souza, é preciso atenção após uma viagem muito longa. “Ficar atento aos primeiros sinais da doença é um passo importante para um tratamento promissor, já que 80% dos sintomas costumam passam despercebidos pelo doente”, explica o especialista.
Para evitar a trombose venosa, que afeta cerca de 2,5 milhões da população mundial e pode evoluir para uma embolia pulmonar em cerca de 10% desses portadores, segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV),  siga essas orientações:
  • Levante-se e ande no corredor do veículo (quando for um avião, ônibus ou trem) a cada duas horas;
  • Use roupas largas e confortáveis para viajar;
  • Procure se sentar em lugares mais espaçosos, onde seja possível mexer as pernas;
  • Exercite-se a cada uma hora, flexionando e estendendo os pés e dobrando os joelhos;
  • Beba bastante líquido, evitando o consumo excessivo de álcool;
  • Evite medicamentos para dormir, já que eles podem impedir você de levantar e andar durante a viagem.
Caso a trombose seja diagnosticada, o tratamento será realizado com medicação anticoagulante para os casos mais leves. Já para os casos graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para a desobstrução da artéria doente. 
Fonte: Angiomedi