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segunda-feira, 16 de março de 2015

Aneurisma de Aorta Abdominal

Todos conhecem o que é um aneurisma cerebral, que é mais difundido nos meios de comunicação e no dia a dia, pelas sequelas que podem causar e até a morte. Mas poucas pessoas já ouviram falar do aneurisma da aorta abdominal. A aorta é a maior artéria do corpo, sai do coração e distribui o sangue para todas as áreas,

Damos o nome de aneurisma quando se tem a dilatação de uma artéria e essa dilatação ultrapassa em mais de uma vez e meia o diâmetro dessa artéria, em qualquer parte do corpo. E o aneurisma periférico, ou seja, o aneurisma fora do território cerebral mais comum é o aneurisma da aorta abdominal. Para entender melhor, normalmente, uma aorta mede de 1,5 a 2 centímetros. As mulheres têm uma aorta mais fina e os homens, mais grossa. Quando o diâmetro ultrapassa os 3 centímetros, podemos chamar de aneurisma. De acordo com o Dr. Antonio Carlos Souza, angiologista da Angiomedi, o maior problema do aneurisma é que em grande parte das situações, não há sintomas característicos. “O diagnostico, muitas vezes, é feito de forma incidental, a pessoa vai realizar um exame como uma ultrassonografia ou tomografia e detecta a presença de um aneurisma, por acaso”, explica o médico. Ele ainda completa que a primeira manifestação da presença do aneurisma pode ser uma das piores complicações, que é a ruptura, já que quando esses aneurismas rompem, de 10 a 15% dos pacientes morrem, imediatamente. Um grande numero de pacientes consegue chegar vivo ao hospital, mas a metade deles morre antes ou depois de ser submetido a algum tratamento. Então, para se ter êxito, é preciso ser feito o diagnóstico precoce.

Os pacientes de maior risco são os idosos, Raramente o aneurisma de aorta abdominal acontece em paciente mais jovens, abaixo dos 50 anos. Estudos mostram que pacientes acima dos 75 anos podem ter 8 vezes mais chances de ter a doença do que os pacientes com até 55 anos E os pacientes homens sofrem até 8 vezes mais do aneurisma do que as mulheres. O Dr. Antonio Carlos lembra que outros fatores importantes que levam ao aparecimento do doença é, primeiro, o tabagismo, que aumenta em 5 vezes o risco. “Outro fator importante é a pressão alta, a hipertensão, então quando juntamos tudo, mais de 50 anos, fumante, hipertenso, nós temos grupos de risco para o aneurisma de aorta abdominal”, explica o angiologista.

O grande problema deste e de qualquer aneurisma é a ruptura. No caso do aneurisma da aorta abdominal é que pelo fato da cavidade abdominal ser muito extensa, a pessoa pode perder muito sangue e isso levar à morte por choque circulatório. Mas, quando se detecta o aneurisma precocemente, seja num exame físico, seja na utilização de alguns exames complementares, se consegue realizar tratamentos clínicos ou cirúrgicos que evitam a ruptura desses aneurismas. Antonio Carlos explica que, normalmente, acima de 5 centímetros de diâmetro deve ter indicação de tratamento cirúrgico. Entre 3 a 5,5, é feito acompanhamento desses pacientes, que pode variar em cada pessoa, mas o que se costuma fazer é acompanhar com exames como ultrasson e tomografia e os controles dos fatores de risco, o cigarro, a hipertenção, a obesidade. “Sabe-se também que quando a gente detecta uma pessoa que tem aneurisma, existe uma chance em torno de 15 a 20% de que se tenha um familiar de primeiro grau que também tenha o aneurisma, caracterizando uma tendência genética ao desenvolvimento da doença”, alerta o médico.

Nos últimos 20 anos, houve uma verdadeira revolução no tratamento da aorta abdominal. Quando existe indicação cirúrgica no tratamento, pode-se realizar o procedimento por meio de cateterismo, apenas com a punção na virilha e é colocada uma próteses que reveste, recobre esse aneurisma por dentro, com um risco de morte bem reduzido.

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Meias Elásticas



O inchaço nas pernas, que pode ser percebido quando tiramos os sapatos e elas ficam com as marcas das meias ou das tiras de uma sandália, por exemplo, pode ser o resultado da redução do retorno venoso e linfático, ou seja, da dificuldade do sangue subir e chegar ao coração.

Mas, as pernas podem inchar por outros motivos, desde problemas cardíacos, renais e hormonais. A obesidade e o sedentarismo agravam o problema, por conta desta dificuldade de bombeamento do sangue na panturrilha, já que a musculatura funciona como um segundo coração ou um coração periférico.

As alterações hormonais também podem aumentar o risco de varizes e, consequentemente, o inchaço dos membros inferiores. E é neste momento que entram em cena as meias de compressão, que podem diminuir o inchaço e até prevenir as varizes. Mas, elas devem ser compradas apenas com indicação médica e em lojas especializadas, que medem a circunferência do tornozelo, panturrilha e coxas.

O Dr. Antonio Carlos Souza, angiologista da Angiomedi, explica que existem diferenças entre as meias de compressão. “As meias elásticas apresentam compressão graduada, elas devem comprimir mais nos pés e tornozelos e menos nos pontos acima desta área. São agrupadas em graus de compressão e para cada situação clínica há uma recomendação específica e, ao contrário do que se pensa, existem sim contra indicações ao seu uso, por isso a palavra do especialista é essencial”, explica o profissional. Ele ainda orienta que, além do uso das meias, as atividades físicas, as dietas com pouco sal e a drenagem linfática também ajudam na diminuição do inchaço nas pernas.

E durante as atividades físicas, o uso das meias elásticas apresentam benefícios tanto para pessoas com problemas circulatórios, quanto para as pessoas saudáveis. Quando bem indicadas durante os exercícios, promovem a drenagem linfocinética e a “limpeza” do ácido lático produzido durante os exercícios, podendo melhorar, até, o desempenho.

Colocar as pernas para cima e movimentar a panturrilha, caso a pessoa passe muitas horas do dia sentada, também são bons hábitos que, juntamente com o uso das meias, pode ajudar a combater o inchaço nas pernas, tão indesejável e prejudicial à saúde.


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Dores nas pernas podem ter causas diversas



Dor nas pernas é uma queixa comum nos consultórios de Angiologia. O problema pode até ser o preço que pagamos pela condição de bípedes, já que, nesta posição, a coluna vertebral e os membros inferiores fazem o papel da ‘‘suspensão’’ do corpo. E, em decorrência disto, a sobrecarga pode levar a várias doenças e um dos sinais de que alguma coisa pode estar errada é a dor.


De acordo com o Dr. Antonio Carlos de Souza, angiologista da Angiomedi, todas as estruturas que compõem as pernas e coxas podem ser causas de dores e existem, pelo menos, 200 possibilidades, oriundas dos ossos, articulações, ligamentos, músculos, tendões, nervos e estruturas vasculares. “As doenças circulatórias englobam os sintomas decorrentes dos comprometimentos venosos e arteriais, que são muito diferentes”, explica ele. Mas, ele completa que como, normalmente, a pessoa com dor nas pernas já relaciona aos problemas circulatórios, o angiologista acaba sendo o especialista mais procurado nesses casos.


Cabe ressaltar, ainda, que o estilo de vida dos tempos atuais apresenta muitas situações que agem como desencadeantes de dores nas pernas e também podem agravar os sintomas de determinadas doenças, pois, como já foi citado no início do texto, todo o peso corporal do ser humano é suportado pelos membros inferiores. O sobrepeso e a obesidade são cada vez maiores entre as pessoas e, com isso, a situação piora ainda mais. E, além disso, nesta era informatizada, as pessoas passam muitas horas sentadas em uma mesma posição e se alimentam mal. O Dr. Antonio Carlos lembra, inclusive, de alguns casos de trombose venosa associada a longas horas de permanência frente a um computador, situação denominada de e – trombose.


Já os exercícios físicos podem ser aliados no combate e na prevenção das dores nas pernas, de preferência as atividades sem impacto, ou seja, sem movimentos bruscos, benéficas para a saúde das pernas. Mas, as pessoas que já sofrem de algum tipo de dor só devem fazer atividade física orientada por um profissional da área. “Poderíamos citar como exemplo o papel benéfico das atividades que condicionam a panturrilha, para as pessoas que apresentam insuficiência venosa, já que a panturrilha funciona com um coração periférico, ajudando no retorno do sangue das pernas para o coração”, explica o angiologista.


Lembrando sempre que a dor é um sintoma de alerta. É o sinal de que alguma estrutura do corpo está sendo agredida. E apesar de ser nas pernas, a causa pode ser sistêmica, ou seja, em outra parte do organismo. Por isso, é sempre necessário procurar a ajuda de um médico.




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